Sobre suposta coação de servidores para execução de atividades não essenciais na UFCA, durante movimentos paredistas
Publicado em 16/04/2024. Atualizado em 16/04/2024 às 16h09
A Gestão Superior da Universidade Federal do Cariri (UFCA) manifesta preocupação com as acusações a respeito de suposta coação de integrantes da comunidade acadêmica para execução de atividades consideradas não essenciais, durante os movimentos paredistas em curso na instituição. A UFCA não apenas respeita o direito de greve, previsto na Constituição Federal (Art 9º), como considera legítima a busca por melhores condições de trabalho em instituições de Ensino no país – o que contribuirá, principalmente, para o fortalecimento da Educação.
A moção de apoio do Conselho Universitário (Consuni/UFCA) à greve deflagrada pelos servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) demonstra essa posição institucional. Antes, em 21 de fevereiro deste ano, a Reitoria da UFCA publicou nota em apoio à reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos TAEs.
A UFCA entende, ainda, que é grave não apenas acusar a instituição por práticas reprováveis de cerceamento de greve, mas embasar denúncias dessa natureza utilizando conversas pessoais com servidores que estão exercendo o direito de não entrarem em greve – conversas estas realizadas em plataformas privadas, por meio de perfis individuais.
A Gestão Superior reforça que não foi procurada institucionalmente para oferecer informações sobre suposta coação ou assédio moral, que não foi informada plenamente sobre o teor da denúncia que seria publicada e, por fim, nega que isso esteja acontecendo na Universidade.
TAEs e docentes da UFCA seguem livres para defenderem causas coletivas e para se mobilizarem em prol de uma Educação cada vez mais sólida e universalizada no nosso país – como é desejo de todas e de todos que fazem o Ensino Superior público, gratuito e de qualidade no Brasil.
Juazeiro do Norte, 16 de abril de 2024.